Enquanto cristãos usavam todas as ferramentas contra os judeus, os territórios árabes eram um pouso seguro para os seguidores de Moisés. Eles eram, como todo não-muçulmano, cidadãos de segunda classe, mas a única consequência disso eram impostos mais elevados.
Apesar de a lei dar aos muçulmanos o direito de fazer o que bem entendessem com os infiéis, a violência raramente era utilizada. Os judeus ocupavam um leque de profissões muito maior que na Europa: tornaram-se pastores, agricultores, vidraceiros, comerciantes e fabricantes de seda.
Qual era o motivo de tanta tolerância, se os muçulmanos também têm Jesus entre seus profetas?
Não estariam eles também propensos a acusar os judeus de deicídio?
Acontece que o Islã herdou a tradição cristã na versão de uma antiga heresia, a docetista. Ela dizia que Cristo não teve um corpo material. Ele era apenas espírito e, portanto, não tinha como morrer na cruz.
O Corão chega a afirmar que os judeus conspiraram contra Jesus, mas Deus foi mais esperto e conspirou contra eles. Ao contrário dos primeiros cristãos, os muçulmanos não se sentiam ameaçados pelas tribos judaicas que viviam à sua volta. Tampouco desejavam aliar-se ao Império Romano, que já havia se fragmentado e não ocupava mais um território tão grande.
Os dois povos puderam, então, se concentrar em suas semelhanças, que iam desde o idioma até o tipo de dieta a que estavam acostumados.
Existiram atos de violência, mas nada comparável com a rivalidade existente hoje. Que, por sinal, tem motivos totalmente políticos, e não religiosos.
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Respectivamente.
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